domingo, 28 de fevereiro de 2010

História - Questões Absolutismo

Oi gente, depois de ler os resumos sobre o absolutismo só falta questões não?
Então postei aqui algumas para vocês se deliciarem, ou, como Silvio diria: Divirtam-se!


Geralmente Jezer tenta colocar questões de vestibulares como essas então memorize bem as respostas delas



01. (UNICAMP) A respeito do Estado moderno, o pensador político inglês, John Locke (1632 - 1704) escreveu:

"Considero poder político o direito de fazer leis para regular e preservar a propriedade."


(Citado por Kazumi MUNAKATA, A legislação trabalhista no Brasil, 1984)




a) Explique a função do Estado segundo a tese de Locke.

b) Como, a partir dessa tese, se explica a relação do Estado moderno com a acumulação da capital?



RESOLUÇÃO:
a) O Estado seria o regulador da sociedade, determinando sua organização.

b) O Estado moderno foi formado a partir da acumulação da capitais privados pela burguesia, o que fortaleceu o

poder do rei através de uma maior arrecadação de impostos.



02. (FUVEST) No processo de formação dos estados Nacionais da França e da Inglaterra, podem ser identificados

os seguintes aspectos:




a) Fortalecimento do poder da nobreza e retardamento da formação do estado moderno.

b) Ampliação da dependência do rei em relação aos senhores feudais e à Igreja.

c) Desagregação do feudalismo e centralização política.

d) Diminuição do poder real e crise do capitalismo comercial.

e) Enfraquecimento da burguesia e equilíbrio entre o Estado e a Igreja.



RESPOSTA: C



03. (PUC) A Revolução Gloriosa, ocorrida na Inglaterra em 1688:





a) estabeleceu a ditadura puritana de Cromwell;

b) estabeleceu uma república constitucional;

c) estabeleceu a supremacia do poder parlamentar sobre o poder monárquico;

d) derrubou a ditadura de Cromwell, restabelecendo a Monarquia;

e) fortaleceu o poder monárquico, ameaçado pelo Parlamento.



RESPOSTA: C



04. Os Tratados de Vestfália (1648), que puseram fim à Guerra dos 30 anos:

a) consagraram a hegemonia espanhola;

b) consagraram a hegemonia dos Habsburgos da linha austríaca;

c) consagraram a preponderância francesa, com o enfraquecimento geral dos Habsburgos;

d) estabeleceram um equilíbrio de poder na Europa;

e) n.d.a.



RESPOSTA: C



05. (UEMT) A Declaração de Direitos, imposta a Guilherme de Orange após a Revolução Gloriosa na Inglaterra,

estabeleceu, entre outros pontos, que:




a) a autoridade do monarca sobrepõe-se à do Parlamento;

b) a origem divina da Monarquia concede-lhe privilégios;

c) o poder da lei é superior ao poder do monarca;

d) o Parlamento legisla por delegação especial do rei;

e) a vontade do rei, independentemente do Parlamento.



RESPOSTA: C



06. (CESGRANRIO) A consolidação da Monarquia Francesa:



a) deveu-se à política de Luís XI;

b) foi fruto da desintegração da nobreza feudal, esgotada pela Guerra dos Cem Anos e pelas crises

de sucessão dinástica;

c) tornou-se possível graças à formação definitiva da configuração territorial da França, o que ocorreu no

século XVI;

d) resultou do desenvolvimento de uma burguesia mercantil que apoiou o processo centralização monárquico;

e) ocorreu como resultado das vitórias obtidas contra os ingleses.



RESPOSTA: D



07. (MACK) O período em que Oliver Cromwell dirigiu a Inglaterra, decretando, entre outros, o Ato de Navegação

que consolidou a marinha inglesa em detrimento de holandesa, ficou conhecido como:




a) Monarquia Absolutista

b) Monarquia Constitucional

c) República Puritana

d) Restauração Stuart

e) Revolução Gloriosa



RESPOSTA: C



08. (ACAFE) A respeito da Revolução Gloriosa, ocorrida na Inglaterra em 1688, é correto afirmar:

a) fortaleceu o poder monárquico, ameaçado pelo parlamentarismo;

b) estabeleceu a ditadura puritana de Cromwell;

c) estabeleceu uma república constitucional;

d) derrubou a ditadura de Cromwell, restabelecendo a Monarquia;

e) estabeleceu a supremacia do poder parlamentar sobre o poder monárquico.



RESPOSTA: E



09. (VUNESP) O "Ato de Navegação" de 1651 teve importância e conseqüências consideráveis na história da

Inglaterra porque:




a) favoreceu a Holanda, que obtinha grandes lucros com o comércio inglês;

b) Oliver Cromwell dissolveu o Parlamento e se tornou ditador;

c) contribuiu para aumentar o poder e favorecer a supremacia marítima inglesa no mundo;

d) considerava o trabalho como verdadeira fonte de riqueza nacional;

e) abolia todas as práticas protecionistas.



RESPOSTA: C



10. (MS)

"Como não há poder político sem a vontade de Deus, todo governo, seja qual for sua origem, justo

injusto, pacífico ou violento, é legítimo; todo depositário da autoridade, seja qual for, é sagrado;

revoltar-se contra ele é cometer sacrilégio." (Jacques Bossuet)

A citação acima demonstra que:




a) o governo, através de seu representante, deve atender aos anseios da comunidade;

b) a escolha do governante deve obedecer à vontade de Deus;

c) o povo é livre para escolher o chefe da nação;

d) o poder do governante está baseado na Teoria do Direito Divino;

e) o governo deve ser constitucional, para ser considerado legítimo.



RESPOSTA: D

História - Absolutismo - Resumo 1 - Prático




ABSOLUTISMO:
- concentração de poderes nas mãos do rei.

MOTIVOS:
- a formação das monarquias nacionais na Baixa Idade Média.
- A crise do século XIV: dissolução das relações de servidão e dos laços de dependência pessoal
- as revoltas camponesas e urbanas.
- a contestação ao poder universal da Igreja: Cativeiro de Avignon e Reforma.
- as mudanças culturais expressas pelo Renascimento.
- a aliança do rei com a burguesia.
- o enfraquecimento da nobreza.
- o desenvolvimento do comércio.

COMPOSIÇÃO SOCIAL:


• Nobreza: interessada na repressão das revoltas camponesas, na proteção da propriedade das terras e na manutenção de seus privilégios.
• Burguesia: interessada na melhoria das estradas, na segurança pública, na unificação das moedas, na padronização de pesos e medidas, na criação de leis com âmbito nacional -> desenvolvimento do comércio.
->o Estado Nacional Absolutista representa a exigência de uma regulamentação jurídica para os conflitos sociais que se desenvolviam e continua sendo a expressão da hegemonia da nobreza que, através da reorganização estatal, reforça sua dominação sobre a massa camponesa (fortalecimento dos mecanismos de controle social).

CARACTERÍSTICAS:
- centralização e unificação administrativa.
- formação de uma burocracia.
- formação de um exército.
- arrecadação de impostos “reais”
- unificação monetária.
- unificação do sistema de pesos e medidas.
- imposição da justiça real.

TEORIAS JUSTIFICADORAS DO ABSOLUTISMO:
+ teorias políticas que procuravam justificar as origens, as bases e a natureza do poder absoluto.


• Nicolau Maquiavel
- “O Príncipe”
-> não deve haver limites de ordem ética e moral às ações do Príncipe.
-> princípio da Razão de Estado: “os fins justificam os meios” = todos os meios que o soberano empregar, visando manter a vida e o Estado, são válidos por definição, ou seja, o soberano tudo pode fazer quando busca o bem-estar do país (interesse do Estado).


• Thomas Hobbes


- “Leviatã”
-> Estado: uma grande entidade todo-poderosa que dominaria todos os cidadãos.
-> a superação do “estado de natureza” para a sociedade civil.
Ò contrato social: cada um cede seus direitos ao soberano, ou seja, renuncia-se a todo direito de liberdade, nocivo à paz e a ordem, em benefício do Estado.
-> “homo homini lupus” = o homem era como um lobo para o homem.


• Jacques Bossuet
- “Política segundo a sagrada escritura”
-> principio do direito divino dos reis: o poder real emana de Deus, a autoridade do rei é sagrada, revoltar-se contra o rei equivalia a revoltar-se contra Deus.
-> “um rei, uma lei, uma fé”.


• Jean Bodin


- “A República”
-> soberania não-partilhada.
-> a soberania real emana das leis de Deus.


• Hugo Grotius
- “Do direito da paz e da guerra”
-> os homens aceitavam submeter-se a uma autoridade soberana porque compreendiam as vantagens naturais que uma sociedade ordenada e pacífica representa.

O ABSOLUTISMO NA FRANÇA:
• o processo de centralização política:
- iniciou-se com os capetíngios.
- iniciou-se depois da Guerra dos Cem Anos com a dinastia Valois.
- teve seu apogeu com a dinastia dos Bourbons.


• Carlos IX: dinastia Valois
- as guerras de religião dificultavam a completa centralização política: envolviam toda a população (burgueses, nobres, populares e o próprio soberano).
- lutas entre católicos e protestantes (huguenotes)
-> Guise = nobreza
-> Bourbons = burguesia mercantil calvinista
- Noite de São Bartolomeu (24.08.1572): massacre de milhares de protestantes.



• Henrique III:


- Guerra dos Três Henriques: o católico Henrique de Guise disputou a hegemonia política com o próprio rei Henrique III, que era apoiado pelo protestante Henrique de Navarra Bourbon.

Henrique IV (Henrique de Navarra Bourbon): dinastia Bourbon.
- oposição dos católicos.
- abandonou o protestantismo.
- Edito de Nantes (1598): liberdade de culto aos protestantes -> encerrava a divergência religiosa e consolidava o absolutismo.


Luis XIII:
- em 1612, foi convocada pela última vez até 1789, a assembléia dos Estados Gerais.
- Cardeal Richelieu (ministro) : internamente, buscou enfraquecer a nobreza e a fortalecer o poder do rei, além de apoiar a burguesia; externamente, tornou a França uma das grandes potências européias.
+ Guerra dos Trintas Anos (1618-1648): começou devido as disputas religiosas no Sacro Império Romano Germânico e acabou por desdobrar-se num conflito entre os Habsburgos e os Bourbons.
- motivos da intervenção francesa: o poderio da dinastia Habsburgo preocupava a França e a dinastia Bourbon visava à hegemonia política na Europa.
- Católicos Habsburgos (Áustria e Espanha) X Protestantes (Boêmia, Dinamarca, Suécia, Holanda e principados alemães).
- a França interveio no conflito lutando contra os católicos a fim de enfraquecer os Habsburgos.
- vitória da França: hegemonia européia.
- Paz de Vestfália: a França recebeu as províncias da Alsácea e Lorena e os bispados de Metz, Toul e Verdun.


Luis XIV
- apogeu do absolutismo na França: “O Estado sou eu” ( “L’Etat c’est moi” )
- cardeal Mazarino (ministro): política centralizadora e eliminou as frondas (associações de nobres e burgueses opositoras do absolutismo e revoltadas com os tributos) Ò consolidação do absolutismo.
- Jean Baptiste Colbert (ministro): desenvolveu o mercantilismo, fortaleceu a burguesia, dotou o governo de recursos, desenvolvimento das manufaturas, companhias de comércio, conquistas territoriais na Ásia e na África.
- construção do Palácio de Versalhes: corte
- conflitos militares: manter a hegemonia territorial Ò prejudicaram as finanças do Estado Ò aumento de impostos Ò descontentamento da burguesia.
- Edito de Fontainebleau (1685): revogou o Edito de Nantes alegando que quase não existia protestantes na França Ò a perseguição religiosa promoveu a emigração de vários huguenotes, principalmente burgueses, arruinando a economia mercantil.
- início de um período de crises na França: Luis XV e Luis XVI.

O ABSOLUTISMO NA INGLATERRA:
+ O processo de centralização política:
- só ocorreu depois da Guerra dos Cem Anos (1337-1453), que enfraqueceu a nobreza, e da Guerra das Duas Rosas (1455-1485), que dividiu a nobreza.
- ascensão da Dinastia Tudor: instalou o absolutismo com o apoio da burguesia e do Parlamento.


Henrique VII:
- iniciou a dinastia Tudor, pacificou o país e consolidou o estado nacional.


Henrique VIII:
- dominou o Parlamento.
- governou de forma absolutista.
- realizou a reforma protestante na Inglaterra.
- Ato de Supremacia (1534): criou a Igreja Anglicana e tornou-se seu chefe.


Eduardo VI:
- manteve a reforma protestante.


Maria I:
- restabeleceu o catolicismo.
- perseguiu violentamente os protestantes.


Elizabeth I:
- consolidou o anglicanismo.
- desenvolvimento da política mercantilista.
- início da colonização efetiva da América do Norte: colônia de Virgínia.
- derrotou a “Invencível Armada” espanhola de Felipe II: 1588.
- morre em 1603 sem deixar herdeiros: o trono vai ser ocupado, por questões de parentesco, pelo rei da Escócia, Jaime I, iniciando a dinastia Stuart.
ITÁLIA E ALEMANHA:
- A consolidação dos Estados Nacionais italiano e alemão somente se completou na segunda metade do século XIX.

História Geral - Absolutismo - Resumo 2


Resumo sobre o estado moderno. 

A Idade Média foi um período de mudanças radicais na civilização ocidental. Uma era de transição na ECONOMIA ( com o capitalismo nascente rompendo as formas feudais), com a CULTURA ( com o brilho do renascimento), e na RELIGIÃO ( Com a contestação da Reforma Protestante).

Nesta época o homem revolucionou os mapas geográficos conquistando novos continentes. Cresceu o mundo e com ele as fronteiras da mente humana.

O estado Moderno

A centralização do poder político

Durante a Idade Média, o poder político era controlado pelos diversos senhores a feudais, que geralmente se submeteram ao imperador do Sacro Império e do Papa. Não haviam estados nacionais centralizados.

As crises no final do período provocaram a dissolução do sistema feudal e prepararam o caminho para a implantação do capitalismo.

A terra deixou de ser a única fonte de riqueza. O comercio se expandia trazendo grandes transformações econômicas e sociais. Alguns servos acumulavam recursos econômicos e libertavam-se dos senhores feudais e migravam para as cidades. Em algumas regiões afastadas senhores feudais ainda exploravam seus servos A conseqüência desses maltrato foi a revoltas dos camponeses. A expansão do comércio contribuiu para desorganização do sistema feudal, e a burguesia , que era a classe ligada ao comercio,tornou-se cada vez mais rica e poderosa e consciente que a sociedade precisa de uma nova organização política.

Para a classe da burguesia continuasse progredindo, necessitava de um governos estáveis e de uma sociedade ordeira.

• Acabar com as constantes guerras e intermináveis guerras entre os membros da antiga nobreza feudal. Eram guerras fúteis que prejudicavam muito o comércio.

• Diminuir a quantidade de impostos sobre as mercadorias cobrados pelos vários senhores feudais.

• Reduzir o grande número de moedas regionais, que atrapalhava os negócios.

Importante setor da burguesia e de uma nobreza progressista passou a contribuir para o fortalecimento da autoridade dos reis. O objetivo era a construção das MONARQUIAS NACIONAIS capaz de investir no desenvolvimento do comercio, na melhoria dos transportes e na segurança das comunicações.

A formação do Estado Moderno

O processo histórico levou ao surgimento do Estado Moderno, que se formou em oposição a duas forças características da Idade Média;

• O regionalismo dos feudos e das cidades, este gerava a fragmentação político-administrativo.

• O universalismo da Igreja católica (e do sacro Império), que espalhava seu poder ideológico e político sobre diferentes regiões européias, esse universalismo gerava a idéia de uma cristandade ocidental.

Vencendo os regionalismos e o universalismo medieval, o Estado moderno tinha por objetivo a formação de sociedade nacional, com as seguintes características:

Idioma comum:

O elemento cultural que mais influenciou o sentimento nacionalista foi o idioma. Falado pelo mesmo povo, o idioma servia para identificar as origens, tradições e costumes comuns de uma nação.

Território definido:

Cada estado foi definido suas fronteiras políticas, estabelecendo os limites territoriais de cada governo nacional.

Soberania:

No mundo feudal, o poder estava baseado na suserania, isto é na relação e subordinação entre o suserano (senhor) e o vassalo . Aos pouco no lugar do suserano, foi surgindo a noção de soberania, pela qual o soberano (governante) tinha o direito de fazer valer as decisões do Estado perante os súditos.

Exército permanente:

Para garantir as decisões do governo soberano, foi preciso a formação de exércitos permanentes, controlados pelos reis (soberano).

O absolutismo Monárquico

Todo o poder para o rei

Com a formação moderna, diversos reis passaram a exercer autoridade nos mais variados setores: organizavam os exércitos, que ficava sobre o seu comando, distribuíam a justiça entre seus súditos, decretavam leis e arrecadavam tributos. Todo essa concentração de poder passou a ser denominado absolutismo monárquico.

Porque a sociedade permitia a concentração do poder em mãos de uma só pessoa?

Teóricos tentam responder, formulando justificativas destacam-se os seguintes :

Jean Bodin

Todo aquele que não se submetesse á autoridade realmente seria considerado inimigo do Deus e do progresso social. Segundo Bodis, o rei devia possuir poder supremo sobre o súditos, sem restrições determinadas pelas leis. Essa é a teoria da origem divina do poder real.

Thomas Hobbes

Escreveu o livro Leviatã, titulo que se refere ao monstro bíblico que governava o caos
Primitivo. Ele compara o Estado a um monstro todo poderoso especialmente criado para acabar com a anarquia da sociedade primitiva. Segundo ele, nessas sociedades o “Homem era o lobo do próprio homem”, vivendo em constante guerras e matanças cada qual procurando garantir a sua própria sobrevivência. Só havia uma solução para acabar com a brutalidade entregar o poder a um só homem, que seria o rei. Esse rei governaria a sociedade, eliminando a desordem e dando segurança á população. Essa é a teoria do contrato social.

Jacques Bossuet

Bispo francês reforçou a teoria da origem divina do poder do rei. Segundo Bossuet, o rei era um homem predestinado por deus para subir ao trono e governar toda á sociedade. Por isso não deveria dar explicação a ninguém sobre suas atitudes. Só Deus poderia julgá-la. Bossuet criou uma frase que se tornou verdadeiro lema do Estado absolutista ‘um rei, uma fé, uma lei’.

Principais estados Absolutistas

Com se desenvolveu o processo de formação do estado moderno absolutista em alguns paises europeus.

Portugual



Portugal surgiu como um reino independente em 1139. Seu primeiro rei foi D. Afonso Henrique, o indicar da dinastia de Borgonha. Por muito tempo, os portugueses viveram envolvidos na luta pela expulsão dos mouros (conjunto de população árabes, etíopes, turcomanas e afegãs) da península Ibérica. A luta prosseguia até 1249 com a vitória portuguesa e a conquista de Algarves (sul de Portugal). Com o rei. D. Dinis interrompeu-se a conquista no plano militar, iniciando-se um período de reorganização interna de Portugal. As fronteiras do país já estavam definidas.

Em 1383, com D. João, mestre de Avis, teve início a nova dinastia de Avis. Isso se deu após o desfecho de uma luta político-militar denominada Revolução de Avis, em que a sucessão do trono português foi disputa entre o rei de Castela e D. João. A vitória da Revolução de Avis foi também a vitória da burguesia de portuguesa sobre a sociedade agrária e feudal que dominava o país. Depois da Revolução de Avis, a nobreza agrária submeteu-se ao rei D.João. E este apoiado pela burguesia, centralizou o poder e favoreceu a expansão marítimo-comercial portuguesa. Todos esses acontecimentos fizeram de Portugal o primeiro país europeu a constituir em Estado absolutista e mercantilista.

Espanha

Durante séculos, os diversos reinos cristãos que ocupavam o território espanhol(reinos de Leão, Castela, Navarra e Aragão) lutaram pela expulsão dos mulçumanos da península Ibérica. A partir do século XIII, só havia na Espanha dois grandes reinos fortes e em condições de disputar a liderança cristã da região: o de Castela e o de Aragão.

Em 1469, a rainha Isabel, de Castela, casou-se com o rei Fernando de Aragão. O casamento unificou politicamente a Espanha . A partir desse momento, os espanhóis intensificaram as lutas contra os árabes, que ainda ocupavam a cidade de Granada, na parte sul do país, Após a completa expulsão dos árabes, o poder real se fortaleceu e,com a ajuda da burguesia, a Espanha também se lançou ás grande navegações marítimas pelo Atlântico.

França

O processo de centralização do poder monárquico na França teve início com alguns reis da dinastia dos Capetos, que desde o séc. XIII tomaram medidas para a formação do estado francês. Entre essas medidas destacaram-se a substituição de obrigações feudai por tributos pago á coroa real a restrição da autoridade plena do papa sobre os sacerdotes franceses , a criação progressista de exército nacional subordinado ao rei, e a atribuição dada ao rei, de distribuir justiça entre os súditos.

Foi, entretanto, durante a guerra dos cem anos (1337-1453), entre a França e Inglaterra, que cresceu o sentido nacional francês. Durante os longos anos da guerra, a nobreza feudal enfraqueceu-se enquanto o poder do rei foi aumentando.

Depois desse conflito, os sucessivos monarcas franceses fortaleceram ainda mais o poder real. Mas no período em que vai de 1559 a 1589 autoridade do rei voltou a cair em conseqüência de guerras religiosas entre os grupos protestantes e católicos.

Só Henrique IV (1589-1619), o rei francês alcançou a paz. Antigo líder protestante, Henrique IV converteu-se ao catolicismo, afirmando: Paris vale bem uma missa. Promulgado o Edito de Nantes (1598), Henrique IV garantiu a liberdade de culto aos protestantes e passou a dirigir a obra de reconstrução político-economico da França.

Luís XIV, conhecido como o Rei sol, tornou-se o símbolo supremo do absolutismo francês. A ele atribuiu a famosa frase (o Estado é meu). Revogou o Edito de Nantes, que concedia liberdade de culto aos protestantes. Essa intolerância religiosa provocou a saída de aproximadamente 500 mil protestantes do país, entre os quais ricos representantes da burguesia. Esse fato teve graves conseqüências para a economia francesa. E provocou sérias críticas da burguesia ao absolutismo monárquico.
Luís XIV e Luís XVI, ambos deram continuidade ao regime absolutista. Em 1789, explodiu a Revolução Francesa, que pôs fim á monarquia absolutista.

Inglaterra

O absolutismo inglês teve início com o rei Henrique VII (1485-1509), fundador da dinastia dos Tudor. A burguesia inglesa, identificada com as atividades do comercio e das manufaturas, prestou seu apoio a Henrique VII para que se conseguisse a pacificação interna do país.

Fortalecidos os sucessores de Henrique VII ampliaram os poderes da monarquia e diminuíram os poderes do parlamento inglês. No reina da rainha Elisabete I, o absolutismo monárquico inglês fortaleceu-se ainda mais. O poder real passou a colaborar ativamente com o desenvolvimento capitalista do país. Foi no reina de Elisabete que começou a expansão colonial inglesa, com a colonização da América do Norte e o apoio aos atos de pirataria contra navios espanhóis.

Com a morte de Elisabete, chegou ao fim a dinastia dos Tudor. A rainha não deixou descendente. Por isso seu trono foi para seu primo Jaime, rei da escócia, que se tornou soberano dos dois países com o titulo de Jaime I a dinastia dos Stuart, que procurou implantar juridicamente o absolutismo na Inglaterra. Para isso, era preciso retirar todo o poder do Parlamento.

Oi?

Hello

Eae galera do 2º C. Bem vindos ao blog aqui; bem vou começar a postar resumos, apostilas e exercícios dos assuntos que vão correr durante o ano.