segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Filosofia Política

Aqui vai um slide sobre Filosofia atrelada na política, reflexões e tudo mais bem explicado com desenhos:

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A Arte de Chutar

Semana de simulados, resolvi trazer algo bem interessante: A arte de chutar. Técnicas muito bem aplicadas a uma prova.

Retirado de: concursos.depolicia.com 
  
Antes, um aviso: trabalharemos com probabilidades, ou seja, tendência, chance e tentativa de acerto. Nem sempre a resposta certa será a que a técnica indicar. Por isso negritei tendência ao longo do texto.

Estatística

A tendência é que no rol de respostas, um elemento correto esteja repetido várias vezes. A intenção do examinador é não facilitar a vida do candidato. Não fosse assim, bastaria identificar o tal elemento correto e pronto, mataríamos a questão.
Exemplo:
A ( ) papel e pedra
B ( ) tesoura e pedra
C ( ) papel e pau
D ( ) papel e tesoura
E ( ) tesoura a algodão
Repare que a resposta que mais se repete é “papel e tesoura”, por isso a resposta “D” tende a ser a mais correta.

Semelhança

Quando duas ou mais respostas assemelham-se muito, a tendência é que uma delas seja a correta. Aqui a intenção da banca é confundir quem sabe um pouco mais.
Exemplo:
A ( ) 15,5
B ( ) 16,7
C ( ) 18,5
D ( ) 19,5
E ( ) 19,7
A tendência é que a D ou E sejam as corretas. Repare também que aplicando o critério da estatística (acima) a tendência é confirmada: D ou E por causa do “19,” e D por causa do “,5″.

Eliminação das hipóteses absurdas

Acredito que esta seja a mais utilizada. Nas questões, pelo menos uma das respostas é absurda. Eliminando-se uma resposta absurda no vestibular UERJ sua probabilidade de acerto sobe de 25% para 33%. Eliminando mais uma, sobe para 50%!
A técnica consiste em desconfiar de tudo que atente contra a lógica, os princípios ou o bom senso. Aquela resposta não lhe parece bem? Soa mal ou sente que está esquisito? Você pode estar certo. Essa resposta tende a estar errada.

Eliminação das generalizadoras

Cuidado com as respostas que generalizam sobre algum assunto. Como diz o ditado, “toda regra tem sua exceção”. Então se for chutar, elimine as alternativas com palavras que não abram espaços para exceções. Veja alguns exemplos:
todo(a)(os)(as), tudo, total, totalmente, completo, completamente, só, somente, pleno, plenamente, incondicional, incondicionalmente, simplesmente, puramente, integral, integralmente, ocasional, ocasionalmente, definitivamente, nenhum(a), ninguém, nunca, perfeitamente, sempre, sem exceções, jamais
Como disse antes, eliminando-se uma resposta no vestibular UERJ sua probabilidade de acerto sobe de 25% para 33%. Eliminando duas, sobe para 50%!

Divergências

Podemos ter assuntos controvertidos numa questão, principalmente as de Humanas: História e Geografia. Essas disciplinas podem ter abordagens diferenciadas segundo a convicção político ideológico doutrinária do autor.
A técnica, nesse caso, consiste em chutar segundo o que pensa a banca examinadora e a bibliografia indicada por ela. Abordei de forma mais aprofundada sobre essa técnica aqui. O posicionamento da banca da UERJ é de esquerda e mostrei como podemos tirar proveito disso.
As técnicas mais importantes são essas que eu falei. Ainda assim, se tudo o mais falhar, ainda tenho duas dicas, porém bem menos confiáveis. Só as use em último caso, se as técnicas acima não puderem ser aplicadas ou como confirmação delas.

A letra “A”

Como é a primeira opção, o examinador tende a colocar a resposta certa em outras alternativas, para não apresentá-la logo de cara. Na letra A banca gosta de colocar as respostas “cascas de banana”.
Então, quando não souber a resposta e for chutar, e as técnicas mais confiáveis não funcionarem, você pode evitar a letra A.

A cara do cartão de respostas

O examinador também tende a não colocar todas as respostas na mesma letra. Senão o candidato que chutasse todas as questões numa determinada letra, se estivesse com sorte, seria aprovado. Logo, se olhando para o cartão de respostas reparar um menor número de uma das letras, mais chance existe de a resposta ser essa letra.
Por exemplo, você está em dúvida entre a B e a C. Mas, olhando para o cartão de respostas, você vê que as duas questões anteriores e também nas duas posteriores você marcou B. Então você pode tentar na C. Ou então a maioria das respostas são A, C e D. Existe uma probabilidade que a outra seja B. Mas atenção: só use essa técnica em último caso!

Mas os professores sabendo dessas técnicas não vão tentar driblar?
Pode! Mas é muito difícil. Primeiro porque ela tem que levar em consideração a média das pessoas (vai por mim, a maioria não usa as técnicas). Segundo porque, se não seguir as regras que falei acima, estará facilitando a vida de quem sabe alguma coisa. Ou seja, o examinador não tem muita saída.
Então, não subestime a técnica do chute. Ela é uma atividade tão inteligente quanto estudar e responder, e é uma ferramenta que pode te diferenciar dos demais candidatos. Esteja preparado também para, quando tudo o mais falhar, ter essa carta na manga quando for marcar o X.
Boa sorte!

Ciência x Senso Comum

Retirado do: http://recantodasletras.uol.com.br 


Ciência X Senso Comum

Acreditar em fatos cotidianos, já é um costume da sociedade. Ter a visão como principal fonte de informação sem o questionamento próprio do fundamento de determinado objeto ou acontecimento, é fato comprovado hoje, e é aí que a ciência de diferencia do senso comum.

O senso comum passa de pai p’ra filho, sem questionamento. Por exemplo: a folha de uma árvore é verde, mas isso não é questionado pelo senso comum. A ciência por sua vez estuda das coisas mais naturais até as mais complexas que existem. Se alguém disser que a água do mar é azul ou marrom, todos irão concordar. “A água do mar é azul e ponto final”. A verdade é que as pessoas têm tanta coisa a se preocupar que não se questionam quanto aos fenômenos naturais. Sabem que acontecem, mas não sabem por que acontecem.

Já a ciência usará de meios completos, baseada em estudos científicos e provará que na verdade a água do mar é incolor e só fica azul por causa do reflexo do céu. E do mesmo modo irá explicar que na verdade as folhas das árvores são verdes porque possuem uma certa quantidade de clorofila em sua composição. E as diferenças de intensidade de cor dos objetos, não são determinadas pelo objeto, mas sim pelo comprimento das ondas luminosas.

Sabe-se que o senso comum, apesar de ser subjetivo por exprimir sentimentos individuais e de grupos variados, são também individualizadores, pois cada um interpreta da maneira que entendeu. Em função de serem generalizadores, acabam por cometer um grave erro generalizando qualquer indivíduo ou situação, sem compreender as diferenças: “Se você se veste mal, você é pobre e mal educado”!

O senso comum não se incomoda ou se surpreende com a repetição das coisas, dizendo isto, o fato de vir um dia após o outro, e a cada dia amanhecer, entardecer e anoitecer, não lhe traz qualquer dúvida de que isso é a coisa mais natural do mundo, que sempre foi assim e que nunca mudará. Se interessa pelos fenômenos raros como: o clone, eclipse, etc... Por outro lado a ciência se preocupa em investigar o porquê desta regularidade de fatos.

A ciência desconfia das veracidades das nossas certezas e de nossa adesão imediata às coisas. A ciência se distingue do senso comum principalmente nesse ponto.

A ciência não é subjetiva como o senso comum, pois procura estruturas universais das coisas investigadas, se preocupa com que suas respostas sejam exatas, não importando o lugar e a época que determinada pergunta seja feita. Por exemplo: Um corpo que cai e uma pena que flutua terá sempre a mesma explicação, ou seja, são fatos iguais, mas com fenômenos diferentes da Lei da Gravidade.

A discrepante diferença entre senso comum e ciência sempre existiu e sempre existirá.
E assim a sociedade vai seguindo. Senso comum de um lado, acreditando em tudo que aparece sem questionamentos. E ciência de outro, se desdobrando p’ra desenvolver respostas.

Filosofia x Ciência

Principais diferenças: 

1 - Método.

O método científico é o hipotético-dedutivo (Popper).
A Filosofia tem vário métodos, sendo a dialética o principal.

2 - Conhecimento.

O conhecimento científico se baseia no empírico, se utilizando da experimentação e da observação.

O conhecimento filosófico se baseia puramente na razão, não precisando ser posto à prova materialmente.

3 - Demais.

A Ciência tenta explicar como é o mundo.

A Filosofia tenta explicar o que é o mundo.


Textos comparativos:

A filosofia é uma ciência?

Miguel Duclós 

Eu diria que atualmente não, embora essa distinção entre filosofia e ciência tenha surgido com o desenvolvimento da ciência moderna, a partir do século XVII. Os termos se confundiam. Veja o caso da herança platônica: existe toda uma argumentação para embasar que através da filosofia, do método dialético, o homem pode chegar à conhecer, pode chegar à epistem (ciência) se livrando do reino da doxa (opinião).

Mesmo na Idade Moderna, o diálogo entre filosofia e ciência é bastante próximo. Descartes era um matemático, por exemplo, e investigou o problema do método para dirigir a razão e procurar a verdade nas ciências. Então, a necessidade científica do método, por exemplo, tem uma origem filosófica.

Mas a filosofia busca uma unidade do conhecimento, ao contrário da especificidade da ciência, e por isso leva em conta também questões morais e de valor, sendo muito mais propensa a verdades não assertivas, ou sistemas especulativos. O método científico busca uma validação na experiência, uma prova. A ciência natural se baseia nos fenômenos, e depende da repetição de fenômenos para formular seus postulados. A investigação filosófica pode se preocupar com o próprio limite do ato de conhecer, e especular sobre o mundo além dos fenômenos, nos limites da razão, porém.

Contenporaneamente a filosofia tem dialogado com a ciência a partir das correntes da epitesmologia. A epistemologia se preocupa com a validade do conhecimento científico, com o ato de conhecer, com os limites, com a formulação de teorias. Existem várias correntes que coexistem divergindo: os pragmatistas, os realistas, os idealistas, por exemplo. A ciência formula teses mas adota paradigmas, de acordo com um critério de validade. Porém essa posição privilegiada da filosofia de julgar o conhecimento científico tem sido muito questionada. Rorty, que quer aproximar a filosofia da literatura, por exemplo, é um dos críticos.

 Munaretti

Quando analisamos o surgimento das ciências, o que evidenciamos? Evidenciamos que elas surgiram em forma de interpretação da natureza, e esta interpretação é a tentativa de responder à uma determinada pergunta. E quem fez esta pergunta? O filósofo.
Enquanto a ciência tenta colocar pontos finais após suas proposições, e isso quer dizer que ela procura desde sempre uma resposta objetiva, necessária e universalmente válida, a filosofia coloca pontos de interrogação após suas proposições. A filosofia pergunta, a ciência TENTA responder. A origem de toda ciência está nas perguntas filosóficas, e a filosofia questiona incessantemente a ciência. Não teríamos todo o suposto progresso científico, se por exemplo filósofos como Kant e Hume não tivessem levantado as questões sobre a causalidade, sobre a veracidade dos fenômenos, sobre o espaço e o tempo. Em muitos casos a ciência dá muita matéria para os filósofos abordarem, pois nem a ciência tem sempre uma resposta última, ela sempre é refutada, ou por si mesma, ou pela filosofia.
A filosofia não é uma ciência, absolutamente, embora muitos tenham tentado atribuir à ela a objetividade de uma ciência da natureza, isso não foi possível, pois nenhum cálculo responde o que é liberdade, nenhuma experimentação resolve o problema da ética, nenhuma máquina comprova a existência do mundo exterior, nenhuma inferência lógica evidencia o grau de conhecimento do ser humano. Mas ambos, o cientista e o filósofo procuram por respostas, só que as respostas para as perguntas filosóficas são mais difíceis de encontrar, por que elas são céticas, elas não supõem uma realidade indubitável, elas questionam a própria realidade. O filósofo não vai para o laboratório (ou até pode ir por curiosidade) fazer experimentos genéticos, ou causar choque entre partículas, mas toma estes elementos e faz questionamentos que procuram um alcance maior do que a mera experimentação.

Teoria do conhecimento: Modos de conhecer o mundo




A necessidade de procurar explicar o mundo dando-lhe um sentido e descobrindo-lhe as leis ocultas é tão antiga como o próprio Homem, que tem recorrido para isso quer ao auxílio da magia, do mito e da religião, quer, mais recentemente, à contribuição da ciência e da tecnologia. Mas é sobretudo nos últimos séculos da nossa História, que se tem dado a importância crescente aos domínios do conhecimento e da ciência. E se é certo que a preocupação com este tipo de questões remonta já à Grécia antiga, é porém a partir do séc. XVIII que a palavra ciência adquire um sentido mais preciso e mais próximo daquele que hoje lhe damos. É também sobretudo a partir desta época que as implicações da atividade científica na nossa vida quotidiana se têm tornado tão evidentes, que não lhe podemos ficar indiferentes. O que é o conhecimento científico, como se adquire, o que temos implícito quando dizemos que conhecemos determinado assunto, em que consiste a prática científica, que relação existe entre o conhecimento científico e o mundo real, quais as conseqüências práticas e éticas das descobertas científicas, são alguns dos problemas com que nos deparamos frequentemente. Diante desses questionamentos, este trabalho pretende fazer um apanhado geral acerca da Teoria do Conhecimento, suas correntes e representantes, de modo que se torne mais fácil a sua compreensão.


Conceito

A teoria do conhecimento, se interessa pela investigação da natureza, fontes e validade do conhecimento. Entre as questões principais que ela tenta responder estão as seguintes. O que é o conhecimento? Como nós o alcançamos? Podemos conseguir meios para defendê-lo contra o desafio cético? Essas questões são, implicitamente, tão velhas quanto a filosofia. Mas, primordialmente na era moderna, a partir do século XVII em diante - como resultado do trabalho de Descartes (1596-1650) e Locke (1632-1704) em associação com a emergência da ciência moderna – é que ela tem ocupado um plano central na filosofia. Basicamente é conceituada como o estudo de assuntos que outras ciências não conseguem responder e se divide em quatro partes, sendo que três delas possuem correntes que tentam explica-las: I - O conhecimento como problema, II - Origem do Conhecimento e III - Essência do Conhecimento e IV - Possibilidade do Conhecimento.

Principais correntes e seus representantes

A) O Conhecimento Quanto à Origem

A polêmica racionalismo-empirismo tem sido uma das mais persistentes ao longo da história da filosofia, e encontra eco ainda hoje em diversas posições de epistemólogos ou filósofos da ciência. Abundam, ao longo da linha constituída nos seus extremos pelo racionalismo e pelo empirismo radicais, as posições intermédias, as tentativas de conciliação e de superação, como veremos a seguir.


• Empirismo

“O empirismo pode ser definido como a asserção de que todo conhecimento sintético é baseado na experiência.” (Bertrand Russell).

Conceitua-se empirismo, como a corrente de pensamento que sustenta que a experiência sensorial é a origem única ou fundamental do conhecimento.

Originário da Grécia Antiga, o empirismo foi reformulado através do tempo na Idade Média e Moderna, assumindo várias manifestações e atitudes, tornando-se notável as distinções e divergências existentes. Porém, é notório que existem características fundamentais, sem as quais se perde a essência do empirismo e a qual, todos os autores conservam, que é a tese de que todo e qualquer conhecimento sintético haure sua origem na experiência e só é válido quando verificado por fatos metodicamente observados, ou se reduz a verdades já fundadas no processo de pesquisa dos dados do real, embora, sua validade lógica possa transcender o plano dos fatos observados.

Como já foi dito anteriormente, existe no empirismo divergência de pensamentos, e é exatamente esse aspecto que abordaremos a seguir. São três, as linhas empíricas, sendo elas: a integral, a moderada e a científica.

O empirismo integral reduz todos os conhecimentos – inclusive os matemáticos – à fonte empírica, àquilo que é produto de contato direto e imediato com a experiência. Quando a redução é feita à mera experiência sensível, temos o sensismo (ou sensualismo). É o caso de John Stuart Mill, que na obra Sistema da Lógica diz que todos os conhecimentos científicos resultam de processos indutivos, não constituindo exceção as verdades matemáticas, que seriam resultado de generalizações a partir de dados da experiência. Ele apresenta a indução como único método científico e afirma que nela resolvem-se tanto o silogismo quanto os axiomas matemáticos.

O empirismo moderado, também denominado genético-psicológico, explica que a origem temporal dos conhecimentos parte da experiência, mas não reduz a ela a validez do conhecimento, o qual pode ser não-empiricamente valido (como nos casos dos juízos analíticos). Uma das obras baseadas nessa linha é a de John Locke (Ensaios sobre o Entendimento Humano), na qual ele explica que as sensações são ponto de partida de tudo aquilo que se conhece. Todas as idéias são elaborações de elementos que os sentidos recebem em contato com a realidade.

Como já foi dito, para os moderados há verdades universalmente validas, como as matemáticas, cuja validez não assenta na experiência, e sim no pensamento. Na doutrina de Locke, existe a admissão de uma esfera de validade lógica a priori e, portanto não empírica, no que concerne aos juízos matemáticos.

Por fim, há o empirismo científico, que admite como válido, o conhecimento oriundo da experiência ou verificado experimentalmente, atribuindo aos juízos analíticos significações de ordem formal enquadradas no domínio das fórmulas lógicas. Esta tendência está longe de alcançar a almejada “unanimidade cientifica”.


• Racionalismo

É a corrente que assevera o papel preponderante da razão no processo cognoscitivo, pois, os fatos não são fontes de todos os conhecimentos e não nos oferecem condições de “certeza”.

Um dos grandes representantes do racionalismo, Gottfried Leibniz, afirma em sua obra Novos Ensaios sobre o Entendimento Humano, que nem todas as verdades são verdades de fato; ao lado delas, existem as verdades de razão, que são aquelas inerentes ao próprio pensamento humano e dotadas de universalidade e certeza (como por exemplo, os princípios de identidade e de razão suficiente), enquanto as verdades de fato são contingentes e particulares, implicando sempre a possibilidade de correção, sendo válidas dentro de limites determinados.

Ainda retratando o pensamento racionalista, encontramos Reneé Descartes, adepto do inatismo, que afirma que somos todos possuidores, enquanto seres pensantes, de uma série de princípios evidentes, idéias natas, que servem de fundamento lógico a todos os elementos com que nos enriquecem a percepção e a representação, ou seja, para ele, o racionalismo se preocupa com a idéia fundante que a razão por si mesma logra atingir.

Esses dois pensadores podem ser classificados como representantes do racionalismo ontológico, que consiste em entender a realidade como racional, ou em racionalizar o real, de maneira que a explicação conceitual mais simples, se tenha em conta da mais simples e segura explicação da realidade.

Existe também uma outra linha racionalista, originada de Aristóteles, denominada intelectualismo, que reconhece a existência de “verdades de razão” e, além disso, atribui à inteligência função positiva no ato de conhecer, ou seja, a razão não contém em si mesma, verdades universais como idéias natas, mas as atinge à vista dos fatos particulares que o intelecto coordena. Concluindo: o intelecto extrai os conceitos ínsitos no real, operando sobre as imagens que o real oferece.

Hessen, um dos adeptos do intelectualismo, lembra que há nele uma concepção metafísica da realidade como condição de sua gnoseologia, que é conceber a realidade como algo de racional, contendo no particularismo contingente de seus elementos, as verdades universais que o intelecto “lê” e “extrai”, realizando-se uma adequação plena entre o entendimento e a realidade, no que esta tem de essencial.

Por fim, devemos citar uma ramificação do racionalismo que alguns autores consideram autônoma, que é o Criticismo.

O criticismo é o estudo metódico prévio do ato de conhecer e dos modos de conhecimento, ou seja, uma disposição metódica do espírito no sentido de situar, preliminarmente o problema do conhecimento em função da relação “sujeito-objeto”, indagando as suas condições e pressupostos. Ele aceita e recusa certas afirmações do empirismo e racionalismo, por isso, muitos autores acreditam em sua autonomia. Entretanto, devemos entender tal posição como uma análise crítica e profunda dos pressupostos do conhecimento.

Seu maior representante, Immanuel Kant, tem como marca a determinação a priori das condições lógicas das ciências. Ele declara que o conhecimento não pode prescindir da experiência, a qual fornece o material cognoscível e nesse ponto coincide com o empirismo. Porém, sustenta também que o conhecimento de base empírica não pode prescindir de elementos racionais, tanto que só adquire validade universal quando os dados sensoriais são ordenados pela razão. Segundo palavras do próprio autor, “os conceitos sem as intuições são vazios; as intuições sem os conceitos são cegas”.

Para ele, o conhecimento é sempre uma subordinação do real à medida do humano.

Conclui-se então, que pela ótica do criticismo, o conhecimento implica sempre numa contribuição positiva e construtora por parte do sujeito cognoscente em razão de algo que está no espírito, anteriormente à experiência do ponto de vista gnosiológico.


B) O Conhecimento Quanto à Essência

Nessa parte do estudo, analisaremos o ponto da Teoria do Conhecimento em que há mais divergências, sendo estas fundamentais pra o pleno conhecimento do assunto, que é o realismo e o idealismo.


• Realismo

Sabendo que a palavra realismo vem do latim res (coisa), podemos conceituar essa corrente como a orientação ou atitude espiritual que implica uma preeminência do objeto, dada a sua afirmação fundamental de que nós conhecemos coisas. Em outras palavras, é a independência ontológica da realidade, ou seja, o sujeito em função do objeto.

O realismo é subdividido em três espécies. O realismo ingênuo, o tradicional e o crítico.

O realismo ingênuo, também conhecido como pré-filosófico, é aquele em que o homem aceita a identidade de seu conhecimento com as coisas que sua mente menciona, sem formular qualquer questionamento a respeito de tal coisa. É a atitude do homem comum, que conhece as coisas e as concebem tais e quais aparecem.

Já o realismo tradicional é aquele em que há uma indagação a respeito dos fundamentos, há uma procura em demonstrar se as teses são verdadeiras, surgindo uma atitude propriamente filosófica, seguindo a linha aristotélica.

Por último, podemos citar o realismo cientifico, que é a linha do realismo que acentua a verificação de seus pressupostos concluindo pela funcionalidade sujeito-objeto e distinguindo as camadas conhecíveis do real como a participação - não apenas criadora - do espírito no processo gnosiológico. Para os seguidores desse pensamento, conhecer é sempre conhecer algo posto fora de nós, mas que, se há conhecimento de algo, não nos é possível verificar se o objeto - que nossa subjetividade compreende - corresponde ou não ao objeto tal qual é em si mesmo.

Há portanto, no realismo, uma tese ou doutrina fundamental de que existe uma correlação ou uma adequação da inteligência a “algo” como objeto do conhecimento, de maneira que nós conhecemos quando a nossa sensibilidade e inteligência se conformam a algo de exterior a nós. De acordo com o modo de compreender-se essa “referibilidade a algo”, bifurca-se o realismo em tradicional e o crítico, que são as duas linhas pertinentes à filosofia.


• Idealismo

Surgiu na Grécia Antiga com Platão, denominado de idealismo transcendente, onde as idéias ou arquétipos ideais representam a realidade verdadeira, da qual seriam as realidades sensíveis, meras copias imperfeitas, sem validade em si mesmas, mas sim enquanto participam do ser essencial. O idealismo de Platão reduz o real ao ideal, resolvendo o ser em idéia, pois como ele já dizia, as idéias são o sol que ilumina e torna visíveis as coisas.

Alguns autores entendem que a doutrina platônica poderia ser vista como uma forma de realismo, pois para eles, o idealismo “verdadeiro” é aquele desenvolvido a partir de Descartes.

O que interessa à Teoria do Conhecimento, é o idealismo imanentista, que afirma que as coisas não existem por si mesmas, mas na medida e enquanto são representadas ou pensadas, de maneira que só se conhece aquilo que se insere no domínio de nosso espírito e não as coisas como tais, ou seja, há uma tendência a subordinar tudo à formas espirituais ou esquemas. No idealismo, que é a compreensão do real como idealidade (o que equivale dizer a realidade como espírito), o homem cria um objeto com os elementos de sua subjetividade, sem que algo preexista ao objeto (no sentindo gnosiológico).

Sintetizando, o idealismo é a doutrina ou corrente de pensamento que subordina ou reduz o conhecimento à representação ou ao processo do pensamento mesmo, por entender que a verdade das coisas está menos nelas do que em nós, em nossa consciência ou em nossa mente, no fato de serem “percebidas” ou “pensadas”.

Dentro dessa concepção existem duas orientações idealistas. Uma é a do idealismo psicológico ou conscienciológico, onde o que se conhece não são as coisas e sim a imagem delas. Podemos conceituá-lo como aquele em que a realidade é cognoscível se e enquanto se projeta no plano da consciência, revelando-se como momento ou conteúdo de nossa vida interior. Também chamado de idealismo subjetivo, este diz que o homem não conhece as coisas, e sim a representação que a nossa consciência forma em razão delas. Seus representantes são Hume, Locke e Berkeley.

A outra é a orientação idealista de natureza lógica, que parte da afirmação de que só conhecemos o que se converte em pensamento, ou é conteúdo de pensamento. Ou seja, o ser não é outra coisa senão idéia.

Seu maior representante, Hegel, diz em uma de suas obras que nós só conhecemos aquilo que elevamos ao plano do pensamento, de maneira que só há realidade como realidade espiritual.

Resumindo: na atitude psicológica, ser é ser percebido e na atitude lógica, ser é ser pensado.


C) Possibilidade do Conhecimento

Essa parte da teoria do conhecimento é responsável por solucionar a seguinte questão: qual a possibilidade do conhecimento?

Para que seja possível respondê-la, muitos autores recorrem a duas importantes posições: o dogmatismo e o ceticismo, os quais veremos abaixo.


• Dogmatismo

É a corrente que se julga em condições de afirmar a possibilidade de conhecer verdades universais quanto ao ser, à existência e à conduta, transcendendo o campo das puras relações fenomenais e sem limites impostos a priori à razão.

Existem duas espécies de dogmatismo: o total e o parcial.

O primeiro é aquele em que a afirmação da possibilidade de se alcançar a verdade ultima é feita tanto no plano da especulação, quanto no da vida pratica ou da Ética. Esse dogmatismo intransigente, quase não é adotado, devido à rigorosidade de adequação do pensamento. Porém, encontramos em Hegel a expressão máxima desse tipo de dogmatismo, pois, existe em suas obras uma identificação absoluta entre pensamento e realidade. Como o próprio autor diz “o pensamento, na medida em que é, é a coisa em si, e a coisa em si, na medida em que é, é o pensamento puro”.

Já o parcial, adotado em maior extensão, tem um sentido mais atenuado, na intenção de afirmar-se a possibilidade de se atingir o absoluto em dadas circunstâncias e modos quando não sob certo prisma. Ou seja, é a crença no poder da razão ou da intuição como instrumentos de acesso ao real em si.

Alguns dogmáticos parciais se julgam aptos para afirmar a verdade absoluta no plano da ação. Entretanto, outros somente admitem tais verdades no plano especulativo. Daí origina-se a distinção entre dogmatismo teórico e dogmatismo ético.

O dogmatismo ético tem como adeptos Hume e Kant, que duvidavam da possibilidade de atingir as verdades últimas enquanto sujeito pensante (homo theoreticus) e afirmavam as razões primordiais de agir, estabelecendo as bases de sua Ética ou de sua Moral.

Por conseguinte, temos como adepto do dogmatismo teórico, Blaise Pascal, que não duvidava de seus cálculos matemáticos e da exatidão das ciências enquanto ciências, mas era assaltado por duvidas no plano do agir ou da conduta humana.


• Ceticismo

Consiste numa atitude dubitativa ou uma provisoriedade constante, mesmo a respeito de opiniões emitidas no âmbito das relações empíricas. Essa atitude nunca é abandonada pelo ceticismo, mesmo quando são enunciados juízos sobre algo de maneira provisória, sujeitos a refutação à luz de sucessivos testes.

Ou seja, o ceticismo se distingue das outras correntes por causa de sua posição de reserva e de desconfiança em relação às coisas.

Há no ceticismo – assim como no dogmatismo – uma distinção entre absoluto e parcial, ressaltando que este último não será discutido nesse trabalho.

O ceticismo absoluto é oriundo da Grécia e também denominado pirronismo. Prega a necessidade da suspensão do juízo, dada a impossibilidade de qualquer conhecimento certo. Ele envolve tanto as verdades metafísicas (da realidade em si mesma), quanto as relativas ao fundo dos fenômenos. Segundo essa corrente, o homem não pode pretender nenhum conhecimento por não haver adequação possível entre o sujeito cognoscente e o objeto conhecido. Ou seja, para os céticos absolutos, não há outra solução para o homem senão a atitude de não formular problemas, dada a equivalência fatal de todas as respostas.

Um dos representantes do ceticismo de maior destaque na filosofia moderna é Augusto Comte.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Horário de Aula - 13/08

Aqui vou disponibilizar o horário das aulas que deram na sexta-feira:

SegundaTerçaQuartaQuintaSexta
LitIngEd.FísPortMat
MatIngQuíPortMat
MatHistFísHistBio
EspMatFísHistPort
FiloBioHistQuíEd.Fís
FísBioLitQuíPort
QuíFísSocGeoBio

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Questões de Física - Respostas

1º) Considere que uma pequena boca de fogao a gás fornece uma potência de 250 cal/s. Supondo-se que toda a energia térmica fornecida é transmitida para 200g de água, inicialmente a 30 graus, calcule o tempo, em segundos, necessario para que a água comece a ferver.

Nessa questão devemos prestar atenção a 3 pontos importantes:

1 - Dados 
Pot = 250cal/s ==> esse dado não é a toa e não é para ser disprezado, já que indica quanto de Q (calor) fornece por segundo, assim você já sabe que irá usá-lo no fim para definir a conta

2 - Dados de calorimetria
200g de água, 30º ==> quando isso está na conta você deve recorrer à uma das formulas da calorimetria com os dados que você tem. No caso: Temperatura, massa, calor específico (porque é universal 1cal/gºC). Isso nos remete a fórmula: Q = m.c.T

3 - Dados extras 
Para ter certeza de que um dado vai ser usado na conta, "link" ele com outras informações, ex:

Pot = 250cal/s ==> trecho, "toda a energia térmica é transmitida para 200g de água...." ou seja, ela faz parte da conta

Ferver ==> temperatura de fervura d'água: 100ºC, pois é quando está ebulindo, borbulhando.

Agora na conta:

Q = m.c.T
Q = 200.1.(100-30)
Q = 200.70
Q = 14000cal

Isso é o número total de calorias necessárias para aquecer a àgua a 100ºC, agora vamos pegar quanto o fogão fornece para ele p/segundo para saber o tempo que vai levar até somar 250+250+250+....=14000cal

t = 14000cal/250cal/s
t = 56s

R - 56s 

2º) Um calorímetro com capacidade térmica 5cal/ºC contém 200g de àgua a 20ºC. Ao colocar um bloco metálico de 500g a temperatura de 100ºC no interior do calorímetro, o sistema atinge o equivalente a 60ºC. Qual o calor específico do metal?

Vamos usar o mesmo método de armação da primeira questão:

1 - Dados
5cal/ºC - Capacidade do Calorímetro
200g H2O à 20ºC
500g Metal à 100ºC
Tfinal do sistema: 60ºC

2 - Dados da calorimetria
Como nessa questão temos um calorímetro e 2 componentes já podemos pensar na fórmula da soma das quantidades de calor.

Qtotal = soma dos Q que interagem no sistema
0 = soma dos Q que interagem no sistema


3 - Dados extras
Calorímetro - Linkado com todas as informações, usável.
H20 - "
Metal - "

O que temos em comum? Tf = 60º (equilíbrio)
O que queremos achar? calor específico do metal

Qcal + Qh20 + Qm = 0
C.T + m.c.T + m.c.T = 0
5.40 + 200.40.1 + 500.cm.(-40) = 0 --> cortam-se os 40
-500cm = -205
cm = 0,04
cm = 4.10^-2

R -  4.10^-2cal/gºC

3º) Um lago tem uma camada superficial de gelo com espessura de 4,0 cm a uma temperatura
de - 16 °C. Determine em quanto tempo o lago irá descongelar sabendo que a potência média por
unidade de área da radiação solar incidente sobre a superfície da Terra é 320 W/m²


Agora faça por você a interpretação dos dados, vou explicar a conta em sí:

V = A.h
V = 1m².0,04m
V = 0,04m³

Porque eu tirei logo o volume? porque eu sabia que iria ter somatório de Q, então iria pedir massa, um dado que não disponho.

d = m/V
1 = m/40
m = 40kg

Agora, tanto faz a ordem, tiramos o Q do gelo e o Q da àgua, mas porque separados? Vamos somar, para ficar mais simples numa unica conta não dá.

Qgelo = m.c.T
Qgelo = 40000.0,5.16
Qgelo = 20000.16
Qgelo = 320000cal

Qgelo (Latente) = L.m
Qgelo(L) = 80.40000
Qgelo(L) = 3200000

Calorias totais = Qgelo + Qgelo(L)
Ct = 3520000cal

Observe que a unidade está em calorias, assim precisamos passar para Joule assim não dá para usar a potência, pois ela está em W/m² é uma das unidades aceitas. Potência pode ser dada de várias formas, aqui está 3 exemplos:

1 - Nm^-2 ou N/m²
2 - Jm^-3 ou J/m³
3 - Wsm^-3 ou Watts p/segundo / m³

Agora a parte mais fácil, transformar em Joule. 

1 cal - 4J
3520000 - X

Agora dividimos pelo número de Watts transmitidos sob a àrea 

X = 14080000 / 320 = 44000s

Porque deu segundos? 
R - Observe (com as unidades):

1 joule = 1 N × m (1 newton-metro) = 1 W × s (watts-segundo)

então;

X = 14080000Ws / 320W = 44000s

assim só sobram os segundos

mas ainda devemos transformar mais 2 vezes: 



44000s / 60 = 733,333min

733,333min / 60 =~ 12,2h

R - =~ 12,2h

4º) Quantas calorias são transmitidas por metro quadrado de um cobertor de 2,5 cm de espessura durante uma hora, estando a pele a 33ºC e o ambiente a 0ºC? O coeficiente de condutibilidade térmica (k) do cobertor é de 8.10^-5cal/s.cm.ºC.


Esse nem requer explicação, só basta jogar na fórmula do fluxo de calor. Se você observar que a pergunta contém o k, a espessura, e as temperaturas

Fluxo = k.A.T / E
Fluxo / A = k.T/E
Fluxo/A = 8.10^-5.(0-33)/2,5
Fluxo/A = 105,6.10^-5
Fluxo/1m² = 105,6.10^-5
Fluxo/10000cm² = 105,6.10^-5
Fluxo = 105,6.10^-1
Fluxo = 10,56cal/s

1h = 3600s

10,56 x 3600 = 38016cal

R - 38016cal

5º)  A uma profundidade de 40 cm, dentro de um líquido colocado num tanque exposto ao ar, há uma fonte pequena. Qual o diâmetro de um disco opaco capaz de impedir a emergência d equalquer luz para o ar. O indice de refração do líquido é raiz de 2.

O mais fácil


Como ele diz que o disco é opaco a luz terá um ângulo maximo, que é a borda deste. Assim, temos que calcular qual é o ângulo que ela faz antes de ser refletida usando a lei do seno do ângulo limite:



senL = nar / nl, ou simplesmente: senL = indice de refração do menor / indice de refração maior
senL = 1/raiz2
senL = raiz2/raiz2.raiz2
senL = raiz2/2 = 45º

tg45º = co/h
1 = co/40
co = 40cm

D = 2.co
D = 2.40
D = 80cm

R - 80cm

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Arcos Duplos

Funções Trigonométricas do Arco Duplo 

Considere um arco da circunferência trigonométrica que mede 45°, o seu arco duplo é um arco de 90°, mas isso não significa que o valor das funções trigonométricas (seno, cosseno e tangente) do arco duplo seja o dobro das do arco, por exemplo:

Se o arco for igual a 30º, o seu arco duplo será 60º. O sen 30º = 1/2, o sen 60º = √3/2, portanto, percebemos que por mais que 60º seja o dobro de 30°, o sen 60º não é o dobro do sen 30º. Podemos aplicar essa mesma situação com vários outros arcos e funções trigonométricas, contudo iremos chegar à mesma conclusão.

De uma maneira geral considere um arco qualquer de medida β, o seu arco duplo será 2β, portanto, sen β ≠ sen 2β, ou seja, sen 2β ≠ 2 . sen β.

Assim, para encontrar o valor das funções trigonométricas de um arco duplo (sen 2β, cos 2β e tg 2β) teremos que seguir algumas relações, entre um arco β e o seu arco duplo 2β.

Essas relações serão feitas através das funções trigonométricas da adição de arcos. Veja como:

• Cos 2β
Segundo a adição de arcos, cos 2β é igual a:

cos 2β = cos (β + β) = cos β . cos β – sen β . sen β

Unindo os termos semelhantes teremos:

cos 2β = cos (β + β) = cos2 β – sen2 β

Portanto, o cálculo do cos 2β será feito através da seguinte fórmula:

cos 2β = cos2 β – sen2 β

• Sen 2β

Segundo a adição de arcos, sen 2β é igual a:

Sen 2β = sen(β + β) = sen β . cos β + sen β . cos β

Colocando os termos semelhantes em evidência teremos:

Sen 2β = sen(β + β) = 2 . sen β . cos β

Portanto, o cálculo do sen 2β será feito através da seguinte fórmula:

Sen 2β = 2 . sen β . cos β

• tg 2β

Segundo a adição de arcos, tg 2β é igual a:
tg 2β = tg (β + β) = tg β + tg β
1 – tg x . tg β

Unindo os termos semelhantes teremos:

tg 2β = tg (β + β) = 2 tgβ
1 – tg2β

Portanto, o cálculo do tg 2β será feito através da seguinte fórmula:

tg 2β = 2 tgβ
1 – tg2β

Novo Horário

Aqui vou disponibilizar o horário das aulas que deram hoje (02/ago/2010).

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