terça-feira, 11 de maio de 2010

Reino Protista (Antigo Protoctista) - Biologia

Aqui estou dispondo um slide com todas as informações necessárias sobre Protozoários para prova de biologia, slide muito bem explicado com fotos e informações resumidas!


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Conteúdo dos slides: 

Reino Protista Características do Reino Protista
O reino possui tanto formas unicelulares quanto pluricelulares
São todos eucariontes
Autótrofos e heterótrofos
Possuem organelas verdadeiras
Divisão do Reino Protista
Protozoários
(Heterótrofos)
Sarcodina
Mastigophora
Ciliophora
Sporozoa
Algas protistas
(Autótrofos)
Euglenophyta
Pyrrophyta
Chrysophyta
Phaeophyta
Rhodophyta
Chlorophyta
As algas Protistas
Podem ser Unicelulares ou pluricelulares
Habitam mares, lagos, rios, ambientes úmidos
Base da cadeia alimentar
Formam o fitoplâncton
Reposição do O 2 na atmosfera
Podem viver isoladas ou coloniais
Obs:. Antigamente eram classificadas como vegetais
Filo Euglenophyta
Grupo apresenta cerca de 500 espécies
Apresentam alimentação mixotrófica
Predominantemente dulcícolas
Apresentam um núcleo
São flageladas: com um ou dois flagelos
Euglena sp.

Euglena sp.
Filo Pyrrophyta (Dinoflagelados)
Ocupam principalmente habitat marinho
Principal componente do fitoplâncton
Possuem os pigmentos: clorofila, carotenos e xantofilas
Apresentam dois flagelos para locomoção
Possuem reservas nutritivas como óleos e amidos
Apresentam a lórica, formada por celulose e dióxido silício
A espécie Noctiluca milliaris é conhecida por realizar bioluminescência

Maré vermelha
A super população de dionoflagelados provoca o fenômeno das “marés vermelhas”. Nessa circunstância, a grande quantidade de catabólicos tóxicos eliminados na água por esses protistas provoca a mortandade de peixes, crustáceos, tartarugas, focas e etc

Filo Chrysophyta (diatomáceas)
Unicelulares
Conhecidas popularmente como algas douradas
Possuem os pigmentos: clorofila, carotenos e xantofilas; óleos como substância de reserva
Principal característica é uma carapaça bivalvular (epivalva e hipovalva) silicosa
Importantes para industria: abrasivos em creme dentais, polidores especiais, catalisadores, antibióticos, isolantes térmicos e etc.

Filo Chlorophyta (algas verdes)
Podem ser unicelulares ou multicelulares
Apresentam talos na estrutura dos corpos
São muito parecidas com os vegetais pois apresentam clorofila A e B como pigmento, parede celular de celulose e amido como reserva energética
Estrutura denominada TALO
Proliferação de algas verdes
Filo Phaeophyta (algas pardas)
Exclusivamente multicelulares
Maioria de habitat marinho
Apresentam clorofila a e c como pigmento, carotenos e fucoxantina
Parede celular apresenta celulose e algina; óleos e lamiranina como substâncias de reserva
Um bom exemplo são os Sargaços, compostos pelo gênero Sargassum spp.
Sargassum sp.

Filo Rhodophyta
Algas multicelulares
Formada por talos ramificados
Pigmentos clorolofilado a e d, ficofiamina e ficorieritrina, celulose e hidrocolóides na composição da parede celular
Substância de reserva amido

Reprodução das algas
Divisão binária ou cissiparidade
Conjugação
Ciclo haplobionte
Ciclo diplobionte
Ciclo haplobionte diplonte
Protozoa
Características dos protozoários
Antigamente eram classificados como animais por apresentarem nutrição heterótrofa
O termo Protozoa ou Protozoário deriva do grego protos = primeiro e zoon = animal, significando primeiro animal
A forma mais comum de reprodução é a bipartição ou cissiparidade
As doenças causadas por protozoários são chamadas de protozooses
Os grupos de protozoários são classificados pelo seu modo de locomoção
Grupos
Sarcodina locomoção através de projeções celulares denominadas PSEUDÓPODES
Mastigophora locomoção através de flagelos
Grupos
Ciliophora locomoção através de cílios
Sporozoa não possuem estruturas locomotoras
Protozooses
Amebíase
Tripassomíase ou Mal de Chagas
Úlcera-de-Bauru ou Leishmaniose tegumentar
Giardíase
Tricomíase
Malária
Mal de Chagas
Formas de contagio
Transfusão de sangue
Congênita
Amamentação
Transmissão por insetos hematófagos
Transmissão por insetos Vetor e agente etiológico
Vetor insetos hematófagos da ordem Hemiptera conhecidos como Barbeiros
A espécie mais comum é o Triatoma infestans
Agente etiológico Trypanosoma cruzi
Trypanosoma cruzi
Barbeiros
Áreas de maior ocorrência
Locais preferidos por barbeiros
Ciclo de vida Animal silvestre Barbeiro Homem Hospedeiro Vetor Hospedeiro
Formas do Trypanosoma
Tripomastigota (tripanossoma)
Livre na corrente sangüínea
Epimastigota (critídia)
Livre na corrente sangüínea
Amastigota (leishmânia)
Parasitaria - aderida aos tecidos fazem a reprodução, que é assexuada
Transmissão
O Barbeiro pica um animal silvestre que é hospedeiro do Trypanosoma cruzi , dentro do barbeiro o T . cruzi passa pelas suas três formas (Tripanossoma, critídia e leishmânia), a forma tripanossoma é eliminada juntamente com as fezes
No momento em que o barbeiro pica ele também defeca, a pessoa coça o local da picada se auto-infectando, havendo um novo ciclo dentro de seu organismo
Sintomas
Fase aguda febre, hepatomegalia, miocardia aguda e meningoencefalite
Fase crônica cardiomegalia, megaesôfago e megacólon.
Leishmaniose tegumentar ou Úlcera de Bauru
Vetor e agente etiológico
Agente etiológico protozoário flagelado chamado Leishmania brasiliensis
Vetor mosquito do Gênero Lutzomyia popularmente conhecido como birigüi, corcundinha ou mosquito-palha
Agente e vetor Leishmania brasiliensis Lutzomyia sp.
Formas
Amastigotas (leishmânias) Aflagelada
Promastigotas (leptômonas) Flagelada
Ciclo de vida
Sintomas
O aparecimento dos sintomas variam de algumas semanas até meses
Feridas na pele
Feridas na região nasal (interna e externamente), faringe

Malária
Formas de contagio
Transfusão de sangue
Congênita
Transmissão pelo mosquito do gênero Anopheles
Agente e vetor
Vetores espécies de mosquitos do gênero Anopheles
Agentes etiológicos protozoários do gênero Plasmodium
Tipos de Malária
CARACTERÍSTICAS:
*organismos unicelulares ou multicelulares
*eucariontes.
* Heterótrofos, digestão intracelular
Vida livre ou parasitas.
REPRESENTANTES
Protozoários como ameba, paramécio, giardia.
certas algas unicelulares - como euglenofíceas, pirrofíceas e crisofíceas.
As algas Protistas
Podem ser Unicelulares ou pluricelulares
Habitam mares, lagos, rios, ambientes úmidos
Base da cadeia alimentar
Formam o fitoplâncton
Reposição do O 2 na atmosfera
Podem viver isoladas ou coloniais
Obs:. Antigamente eram classificadas como vegetais
Maré vermelha A super população de dionoflagelados provoca o fenômeno das “marés vermelhas”. Nessa circunstância, a grande quantidade de substâncias tóxicas eliminados na água por esses protistas provoca a mortandade de peixes, crustáceos, tartarugas, focas e etc

Importantes para industria: abrasivos em creme dentais, polidores especiais, catalisadores, antibióticos, isolantes térmicos e etc. Filo Chrysophyta (diatomáceas)
Proliferação de algas
Filo Phaeophyta (algas pardas)

Filo Rhodophyta
Classificação dos protozoários
Os protozoários podem ser fixos ou se deslocar através de cílios, flagelos ou pseudópodes. De acordo com o tipo e a presença ou não dessas organelas locomotoras, os protozoários classificam-se em:
rizópodes ou sarcodíneos - locomovem-se através de pseudópodes.
flagelados ou mastigóforos - locomovem-se através de flagelos.
ciliados - locomovem-se através de cílios;
esporozoários - desprovidos de organelas locomotoras.
Classificação dos protozoários
Sarcodíneos ou Rizópodos
Locomoção por pseudópodos.
Nutrição por fagocitose.
Digestão intracelular.
Vida livre (aquáticos) ou parasitas.
Vacúolos Pulsáteis ou Contráteis para controle osmótico.
Reprodução assexuada por divisão binária.
Nome genérico  Amebas.
Ex.: Amoeba proteus (vida livre) e Entamoeba histolytica (parasita).
Movimento por pseudópodes
Flagelados ou mastigóforos
Locomoção por flagelos.
Mutualísticos ou parasitas.
Digestão intracelular.
Reprodução assexuada por divisão binária.
Ex.: Trichonymphas sp . (mutualístico), Trypanosoma cruzi (parasita), Giardia lambia (parasita), Leishmania brasiliensis (parasita
Exemplos de flagelados
CILIADOS
Nutrição pelo sulco oral.
Digestão intracelular.
Vacúolos Pulsáteis ou Contráteis.
Vida livre, mutualísticos ou parasitas.
Reprodução assexuada por divisão binária e sexuada por conjugação.
Locomoção por cilios.
Ex.: Paramaecium spp (vida livre), Balantidium coli (parasita).
São os protistas mais complexos.
Exemplos de ciliados
ESPOROZOÁRIOS
No grupo dos esporozoários encontram-se os protistas que não têm qualquer tipo de sistema de locomoção.
Todos eles são parasitas obrigatórios.
Os mais comuns são do gênero Plasmodium, que causam a Malária, e do gênero Toxoplasma, que causam a toxoplasmose.
ESPOROZOÁRIOS
REPRODUÇÃO
ASSEXUADA por divisão binária e
Ocorre por exemplo em amebas e no tripanossomo.
SEXUADA por conjugação que ocorre no paramécio.
REPRODUÇÃO EM PARAMÉCIO
DOENÇAS CAUSADAS POR PROTOZOÁRIOS
DOENÇA DE CHAGAS
Descobridor: o médico brasileiro Dr. Carlos Justiniano Ribeiro das Chagas. Definição: E uma doença transmissível, causado por um parasito do gênero Trypanosoma e transmitida principalmente através do "barbeiro". É conhecido também por: chupança.
Agente causador : É um protozoário denominado Trypanosoma cruzi . No homem e nos animais, vive no sangue e nas fibras musculares, especialmente as cardíacas e digestivas: no inseto transmissor, vive no tubo digestivo.
DOENÇA DE CHAGAS
Transmissor: O "barbeiro", é um inseto que se alimenta exclusivamente de vertebrados, sendo chamados hematófagos. A principal espécie propagadora da Doença de Chagas no Estado de São Paulo, foi o Triatoma infestans , hoje eliminado do nosso meio.. Geralmente, abrigam-se em locais muito próximo à fonte de alimento e podem ser encontrados na mata. Nas casas escondem-se nas frestas, buracos das paredes, nas camas, colchões e baús.
SINTOMAS DA DOENÇA DE CHAGAS
Na fase aguda, ocorrem febre moderada, hepatomegalia discreta (grande fígado), inflamação dos gânglios linfáticos, miocardia aguda, meningoencefalite (dores na meninges), etc. É comum a diminuição dos sintomas. As crianças apresentam uma maior taxa de letalidade variando de 2% a 7%. Na fase crônica, ocorre o comprometimento do coração e do sistema digestivo. A duração depende de vários fatores, desde idade e estado nutricional do paciente até os intrínsecos dos parasitas. Os sintomas mais importantes são a cadiomegalia (coração grande), o megaesôfago (esôfago grande) e o megacólon (cólon grande).
Sintomas da Doença de Chagas
PROFILAXIA
B aseia-se principalmente em medidas de controle ao "barbeiro", impedindo a sua proliferação nas moradias e em seus arredores. Além de medidas específicas (inquéritos sorológicos, entomológicos e desinsetização), as atividades de educação em saúde, devem estar inseridas em todas as ações de controle, bem como, as medidas a serem tomadas pela população local, tais como: - melhorar habitação, através de reboco e tamponamento de rachaduras e frestas;
-usar telagem em portas e janelas; - impedir a permanência de animais, como cão, o gato, macaco e outros no interior da casa; - evitar montes de lenhas, telhas ou outros entulhos no interior e arredores da casa; - construir galinheiro, paiol, tulha, chiqueiro, depósito afastados das casas e mantê-los limpos; - retirar ninhos de pássaros dos beirais das casas; - manter limpeza periódica nas casas e em seus arredores;
-difundir junto aos amigos, parentes, vizinhos, os conhecimentos básicos sobre a doença, vetor e sobre as medidas preventivas; - encaminhar os insetos suspeitos de serem "barbeiros", para o serviço de saúde mais próximo.
AMEBÍASE
Agente causador: E.Histolytica
Hospedeiro definitivo: homem
Local do parasitismo: intestino grosso. Podem, também, ser afetados o fígado, os pulmões e o cérebro
Ciclo: Ameba
Uma pessoa vai a um restaurante e ingere um alface mal-lavado e contaminado com cistos (formas de resistência) de amebas . Tal cisto chega ao intestino do hospedeiro e se abre, liberando jovens amebas. Elas invadem a parede do intestino e começam a se alimentar de células e sangue. Além disso, elas começam a se multiplicar e inflamar a parede do intestino. Com o tempo, tal inflamação se rompe, liberando sangue junto com novas amebas.
Sintomas: amebíase
O período de incubação é de 2 a 4 semanas. A disenteria amebiana aguda manifesta-se com quadro disentérico agudo, cólicas abdominais, náuseas, vômitos, emagrecimento e fadiga muscular.
Profilaxia e tratamento: amebíase
manter sanitários limpos; *lavar as mãos antes das refeições e após a defecação; *tratar os doentes e portadores assintomáticos; *não usar excrementos, como fertilizantes; *combater as moscas e baratas.
Giardíase
Parasita à Giardia lamblia
Hospedeiro definitivo: homem
Local do parasitismo: intestino delgado
A infecção ocorre pela ingestão de cistos em água ou alimentos contaminados.No ambiente podem sobreviver meses na água fria.

Ciclo: Giardia
Sintomas
A giardíase se manifesta por azia e náusea que diminuem de intensidade quando ocorre ingestão de alimentos, ocorrem cólicas seguidas de diarréia, perda de apetite, irritabilidade. Raramente observa-se muco ou sangue nas fezes do indivíduo com giardíase que no entanto possuem odor fétido, são do tipo explosiva e acompanhadas de gases.
Profilaxia
Basicamente, para se evitar a giardíase deve-se tomar as mesmas medidas profiláticas usadas contra a amebíase, já que as formas de contaminação são praticamente as mesmas. Portanto deve-se: Só ingerir alimentos bem lavados e/ou cozidos; Lavar as mãos antes das refeições e após o uso de sanitários; Construção de fossas e redes de esgotos; Só beber água filtrada e/ou fervida; Tratar as pessoas doentes.
Malária
Causadores: P. vivax, P. malariae, P. falciparum, P. ovale.
Hospedeiro definitivo: mosquitos do gênero Anopheles. Só as fêmeas sugam sangue humano e podem atuar como transmissoras dos parasitas.O sangue humano contém nutrientes essenciais para a maturação e desenvolvimento dos ovos desses insetos.
Hospedeiro intermediário: homem
Locais do parasitismo: glóbulos vermelhos do sangue, células hepáticas, corpo do mosquito.
SINTOMAS: Malária
Período de incubação - 7 a 21 dias
Calafrio, calor e suor
Febre
Mal estar
Cefaléia
Vômito
Diarréia
Hipoglicemia
Insuficiência renal
Convulsão
Profilaxia
Detecção e tratamento precoce dos infectados
Medidas de proteção individual e coletiva
Telagem de janelas e portas
Inseticidas de ação residual
Impregnação de mosquiteiros com inseticida
Desenvolvimento de novos fármacos
Treinamento de Recursos Humanos
Estruturação do sistema de saúde
Desenvolvimento de Vacina
TRICOMONÍASE
Causador: Trichomonas vaginalis
Transmissão: É considerada doença sexualmente transmissível, embora raramente, possa ser transmitida por vias não sexuais, como por exemplo, objetos contaminados (toalhas, vasos sanitários de locais públicos etc.)
Sintomas No homem, a sintomatologia é mais discreta: corrimento uretral, geralmente pela manhã, antes da primeira micção, bem como irritação da uretra. Na mulher, corrimento abundante, amarelo ou amarelo-esverdeado, bolhoso, com mau cheiro característico; prurido e/ou irritação vulvar; ocasionalmente dor pélvica;. Pode permanecer assintomática no homem e, na mulher, principalmente após a menopausa.
TRICOMONÍASE
Profilaxia e tratamento
É recomendável o uso de preservativo durante o ato sexual, uso individual de roupas íntimas, tratamento de indivíduos portadores, esterilização dos aparelhos ginecológicos, higiene em relação aos sanitários públicos, etc. O tratamento é feito com uso de nitroimidazóis, em administração oral e vaginal. Em todos os casos em que se positiva o diagnóstico da infecção na mulher, deve-se estender também o tratamento ao seu marido ou companheiro, já que, sem tal cuidado, poderá surgir uma nova contaminação da mulher e perpetuação do quadro clínico apresentado.
LEISHMANIOSE
Causador: Leishmania brasiliensis
Hospedeiro definitivo: homem
Hospedeiro intermediário: inseto conhecido como mosquito- palha ou birigüi.
Ciclo: os parasitas se reproduzem no corpo do inseto e são inoculados durante a picada. Os ferimentos provocados pela picada ulceram e neles os parasitas se multiplicam. Novas picadas espalham as leishmânias de pessoa a pessoa.
Prevenção: Lesihmaniose
Medidas clínicas, diagnóstico precoce e tratamento. Toda a pessoa que apresentar ferida de difícil cicatrização deverá procurar a Unidade Básica de Saúde, para a realização do exame específico e tratamento.
Medidas de proteção individual, são meios mecânicos através do uso de mosquiteiros simples, telas finas em portas e janelas , evitar a frequência na mata, principalmente no horário noturno, a partir das 20:00 horas (crepúsculo) sem o uso de roupas adequadas,boné, camisas de manga comprida, calças compridas e botas além do uso de repelentes.
Manter limpo terrenos baldios que possa servir como criadouros de insetos transmissores.
Leishmaniose
 

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